quarta-feira, agosto 30

Ainda tem solução


Surpresa - Coelhos e Ursos de Hyo-Jeong Kim

Terça-feira, 29 de agosto de 2006 - Noite vaga para hoje de manhã

Internacional 8 - Quarta-feira, 30 de agosto,21hs - Espaço Unibanco
(Reprise: 01/09 - 17hs - MIS)

Riza Kapitan/Capitão Riza - TUR/SUI - Tolga Dilsiz - 2005
To-KKI Wa Gom/ Coelhos e Ursos - COR Sul - Hyo-Jeong Kim - 2005
Run - ESC - Peter Mackie Burns - 2005
The Girl who did things she didn't like first - ING - Maki Yoshikura - 2005
Vacuum - ALE - Ralf Küster e Claude Pfeiffer - 2006
Allt man Vill/Tudo que você quer - SUE - Per Henefjord -2006
Maria with Vicent - ING - Fernando Tibeirini - 2005
Caracas - POL - Anna Blaszczyk - 2006

Sessão (boa) surpresa. na verdade pareço ter dado muita sorte até agora vendo apenas uma sessão completamente lamentável.

antes de entrar me deparei com amigos saindo dos latinos 3, e com boa impressão. o que vem de encontro à tese de ser, talvez, a melhor seleção do festival. Dan (Tonacci) ainda veio com aquele ar..meio frustrado "e pensar que estamos empenhando tanto esforço na cosntrução do nosso curta para entrar numa sessão com mais cinco, seis..ele acaba se perdendo no meio..é muito filme..prefiro entrar para uma mostra temática..sei lá..psicoanálise"

é uma pena que tenhas perdido a Internacional 8 para conversarmos sobre os filmes que se perdem. aqui, acho que não...ainda que tenha sido um grupo generoso onde há pelo menos dois MUITO BONS (para dizer o mínimo).

por sorte, ou azar meu trabalho só me dá tempo de ver uma sessão por dia. e, imagino, estar em 3 ou 4 por dia, vai te colocar em contato com talvez 32, 36 filmes...é uma overdose..filme é filme e cada qual é um peso (em kilos)..8 filmes (que foi o que vi hoje numa sessão de hora e vinte) já me parece um exagero..é de empapusar.

Riza kapitan, faz pensar na ligação que os turcos tem com o mar...impressionante na filmografia deles (assim como na japonesa) como a água é elemento recorrente. assim como as viajens..o diretor tinha uma boa idéia. corta e dirige com precisão..seco e objetivo..mas parece que no meio do caminho esqueceu-se o que estava fazendo lá ou acabaram as latas de filme, ou ele não sabia como trminar e fez a primeira coisa que lhe veio a cabeça. ainda que de fato o resultado final é stranho, mas longe de ser desastroso.

TO KKI WA GOM é tão bom, tão bom, tão bonito, tão.. que dá vontade de levantar e sair correndo da sala "Não..não quero ver, nem me interessa ver nada mais agora". O prológo com os protagonistas: ele de Urso distribuindo panfletos, ela Coelho fazendo dancinhas para vender historinhas em inglês. o encontro, os cortes o telefone anotado no pedaço de papel ...nosense e bonito. sério e cômico..romântico e patético (como é mesmo o amor) . um jeito meio Wes Anderson de ver o mundo. e o filme podia ter acabado ali, em três minutos , quando ele vira as costas e sai..ou em quatro quando tira sua fantasia de urso e volta para casa em planos, fade outs e ins e enquadramentos impressionantes (não..eles não tem nada de especial, a não ser para onde e como é direcionado o olhar, sem inventar, está tudo na altura e na perspectiva, no indireto um passo distante, só um)

mas segue e a gente se pega pensando..onde ele quer me levar depois de me tirar esse sorriso que não sai da cara? a montagem de som impressionante, para dentro da chuva ...batendo na janela ou no toldo...é nesse momento que o diretor comete o primeiro erro... (ou o segundo) mostra o rosto ou o suposto rosto dela. parece que vai tudo desandar. me senti afudando..uma tremenda decepção..mas Kim teve solução para isso. e a gente que já se afogava acaba pego pela ponta dos desdos do diretor em sus cortes e tempos de ação..(outro que sabe o segredo). para em seguida te soltar..e quando você naufrago, acha que já ra, começa a ver o mundo meio água, meio céu...muito mais água..o bote salv vidas te resgata..como sempre em fade outs e fade ins (fade outs são definitivamente tristes)... e o plano final: A escolha perfeita. sim o cinema coreano tem salvação!

Run nada de impressionante...também teve a má sorte de estar ao lado de quem esteve. uma câmera interssante, muito documental...e tudo dentro da personagem central...despejado na ação de correr...nada de mais.

ainda bem que eu não sai da sala após o Coelhos e Ursos....se tivesse não teria visto a animação, delicada/sarcástica/cruel A garota que fazia primeiro as coisas que não gostava. se fiquei balançado às vezes por achar pouco sintético o coreano (mas com o plano final ele amarra tão bem a idéia que não há que pedir perdão por acusação tão leviana) aqui não tive nem tempo. zaz...um golpe de simplicidade, foi me ajeitar na cadeira para esperar a solução, e rushhh..como uma espadada samurai! e tão seco, tão seco, te pega tão de supresa que na dúvida entre chorar e rir, fazer os dois ao mesmo tempo por tristeza e/ou felicidade não é incoerente. Um desenho doce, parece pintura em papel com água (lembra da escola?)..e a menina uma obstinada que faz sempre as coisas das quais não gosta primeiro..até que um dia..bem..se contar chego no fim prontoacabou.

Vacuum faz juz ao título. usa uma bela citação de Baudrillard como desculpa para fazer um nada.

o sueco tudo o que você quer, é um bom exercício de direção de atores. nada mais que isso. para chegar a ser um bom filme falta muito..os escandinavos desde aquela babléla do Dogma 95 têm esquecido sistematicamente das utilidads sintáticas de uma câmera filmadora e as possibilidades de cada base (digita, dv, pelicula)...

Maria e Vicent é, como o próprio diretor qualificou um fato baseado em sonhos.. por si só torna a linguagem instigante. cheia de elipses, que faz e não sentido entre si, tempo e espaço completamente distorcidos..uma bela experiência...pena que lhe falta força, mas ao final, nem era para tê-la...belos enquadramentos..outro belo filme.

e por fim, Caracas é outra animação, linda linda...uma fábula visual, e mais uma vez, ele, o mar, é ator principal...uma mistura de técnicas de todos os tipos...tão gostoso que dá vontade de pular dentro ou de ajudar o marinheiro gigante a recosntruir sua náu.

que bela noite

*fazendo contas, cansado de segurar BOs e por fim dizendo adeus a Tortoise, ao New Order, ao Cardigans..aff*

terça-feira, agosto 29

monstro


aquele que se repete

Foco 5 - Eduardo Valente - Segunda-feira, 28 de agosto 22hs - CINESESC
(Reprise - 29/08 - 21hs - Espaço Unibanco e 31/08 - 16hs e 20 hs Unibanco Arteplex)

Um sol alaranjado - BRA - Eduardo Valente - 2002
Gaivotas - BRA - Cristian Borges - 1997
Tropel - BRA- Eduardo Nunes - 2000
Sobre a Maré - BRA - Guile Martins - 2005
Castanho - BRA - Eduardo Valente - 2002

Mais uma sessão que vale a pena. e para queimar minha língua. tá aí, para quem reclamou da falta de filmes brasileiros bons. uma seleção curiosa. mas não curiosa como um orinitorrinco. curioso porque cheira a coisa arejada.

o critério era fazer uma retrospectiva dos filmes de Eduardo Valente, mas 1) ele tem 3 curtas como diretor; 2) O Monstro, o terceiro já estava em outras duas sessões..a sua repetição numa terceira podia gerar um grande mal estar. Sendo assim, Valente foi curador de sua própria retrospectiva e trouxe para junto de o Sol Alaranjado e Castanho, outros 3 filmes dos quais ele participou d alguma maneira.

e a primeira vista o que parece tão distante no olhar é tão próximo na narrativa.

Sobre a maré é o bom destaque. filho do projeto sal grosso é de uma liberdade visual e sintática que parece que eles acabaram de inventar o cinema. quase uns Meliès seus realizadores.

já gaivotas é bem mais parrudo de bagagem teórica e por isso mesmo, aparentemenet mais pesadão e engesado.

Tropel traz um bom começo em plano sequência se que desmonta tão logo a CAM é desmonatada e trazida para o chão...mas aqui aflora novamente o gosto de Eduardo por planos mais longos do que os convecionais.

Sol alaranjado já é aquele velho conhecido. mas hoje com outros olhos. sinto a falta de alguma coisa no critério de seleção de enuqdramento...

Castanho é mais redondo (perdão pelo trocadilho) que os outros... um filme simpático...

saio com uma sensação de vergonha própria. foi quase prova cabal de o quanto minha cabeça mingou. onde foram parar as idéias? e principalmente..a vontade!(a raça)

preciso urgente fazer alguma coisa, porque nem aquilo que estou fazendo tenho fito direito tamanha a falta de vontade. (a palavra certa é: frustração)

*Lição do dia: quem fala o que quer escuta o que não quer..sem excessões*

segunda-feira, agosto 28

o incomprenssível e a breja


Um filme bonito - Medianeras

Panorama Brasil 3 - Sábado, 26 de agosto - CINESESC
(Reprises - 28/08 17hs MIS e 30/08 CCSP)

O Maior espetáculo da Terra - Marcos Pimentel - BRA 2005
Dramática - Ava Gaitán Rocha - BRA/ARG - 2005
À espera da morte - André Luis da Cunha - BRA - 2005
Memórias da Chibata -BRA - 2005

Só vou levar em considerção o filme d Marcos Pimentel. construído todo sobre imagem, é um bom doc mostrando a passagem de um circo por um vilarejo. bela câmera sobre os personagens...

Dramática é mais uma babação de ovo ao cinema novo. pelo amor de deus, alguém enterra esse fantasma...quem ou o que vocês querem libertar??? quer falar de liberdade narrativa vão bater um papinho com Godard ou com Linch..se quiser aqui do lado mesmo tem o Carlão. uma grande bobagem visual que se sustenta apenas pela linda Simone Spalladore...(ai ai)

- Inexplicável estes dois últimos - Fabio Kawano

À espera tem uma direção de arte primorosa um figurino impecável...mas o cara me gasta tudo isso (como Fábio mesmo disse)..para contar a piadinha do avião caindo!!!???

agora memórias da chibata..esse nem dá mesmo para explicar. péssimo e sobretudo irresponsável. além de arrogante...moles os almirantes da marinha que ainda tiveram que ler (se leram) um desaforo nos créditos (pseudosic. Obrigado ao almirante XYZ por deixar o navio ABC ser filmado de longe-..muita cretinice)

Latinos 1 - Domingo 27 de agosto, 19hs - Espaço Unibanco
(Reprise - 30/08 - 17hs MIS - IMPERDÍVEL)

Las Bicicletas - Sbastian Bahn - Chile - 2005
Vivienda Multifamiliar - Andres Forero - Colômbia - 2006
La Caja de Yamasaki - José Manuel Craviolo - 2006
La Libreria - Hernán Hobs - Venezuela -2005
Medianeras - Gustavo Taretto - Argentina - 2005

A ala Latina do festival, pelo menos desde 1999 quando comecei a frequentar, é sempre a melhor da programação. Talvez os creitérios sejam bem mais rigorosos. ou simplesmente porque a América Latina é a terra do curta metragista.

Já passaram por aqui: Los Zapatos de Zapata, Fabrica de Enanos, La Noche de las estrellas (impressionante) e um outro tesourinho em animação mexicano de 1999, cujo o nome se foe!

parece que este ano não será excessão, enquanto o panorama Brasil e o curta em curso estão sofríveis, os latinos vieram com filmes bons, ou pelo menos acima da média,o que não é referência para ninguém.

Las Bicicletas é um filme OK, com bela fotografia, uma direção de arte (reproduzindo o Chile dos anos 70) impecáveis, mas o diretor parece não saber exatamente o que ele queria falar, ou tavez tenha ficado com medo da delegacia, de Pinochet, enfim...foi ausente. mas, repito, em comparação com a média é obra prima.

Vivienda Multifamiliar já tinha minha simpatia só pelo sotaque (o acento colombiano é de longe o mais gostoso dos hispanos) e jeitão meio perdido e muito tímido do seu diretor. Uma animação muito bem cuidada e que rende algumas boas risadas. Só por ser uma animação e na Colômbia...poxa...é de ficar orgulhoso mesmo.

La caja de Yamasaki é meio uma bobagem. o diretor querendo atirar em todas as direções (coisa muito sensível na fotografia que fez de TUDO, desde uma coisa amarelada "descuidada" até bleach by pass) flertando com uma atmosfera surrealista e misteriosa ao mesmo tempo, esqueceu-se de esconder algumas coiasas, ou seja deixou de ser misterioso. ou esqueceu-se no meio do caminho...

La Libreria é um filme sem grandes aspirações e bem mais ou menos. sobre um tetatro de equívocos de olhares e intenções. rasgação de seda lietrária ao pé da letra.

AGORA: MEDIANERAS é uma coisa......filme lindo. é uma boa conversa. sabe aqueles amigos que tem uma maneira de falar tão gostosa que você ficaria dias só ouvindo? é bem por ai. simples, simpático, bem humorado, de um cuidado visual...delicado. podia esgotar o arsenal de adjetivos para qualificar. qualquer coisa que se fale impossível descrever. nem dá para percber que têm 28 minutos..ele tem o tempo certo. e isso é um segredo.

não podia ser de outra forma, numa história que nasce da observação arquitetônica de Buenos Aires. um clima amantes do círculo polar.

não dá..ao final de uma filme desses a única frase possível é:

- breja?

Musiquinha da noite - (re)lembrando


Modesto e bom

Float On
Modest Mouse
Good new for people who love bad news

I backed my car into a cop car the other day
Well he just drove off sometimes life's ok
I ran my mouth off a bit too much oh what can i say
Well you just laughed it off it was all ok

And we'll all float on ok
And we'll all float on ok
And we'll all float on ok
And we'll all float on any way well

Well, a fake Jamaican took every last dime with a scam
It was worth it just to learn from sleight-of-hand
Bad news comes don't you worry even when it lands
Good news will work its way to all them plans
We both got fired on the exactly the same day
Well we'll float on good news is on the way

And we'll all float on ok
And we'll all float on ok
And we'll all float on ok
And we'll all float on alright

Already we'll all float on
Now don't worry we'll all float on
Alright already we'll all float on
Alright don't worry we'll all float on
And we'll all float on alright
Already we'll all float on
Alright don't worry even if things end up a bit to heavy
we'll all float on alright

Already we'll all float on
Alright already we'll all float on
Ok don't worry we'll all float on
Even if things get heavy we'll all float on
Alright already we'll all float on
Don't you worry we'll all float on
All float on

*A noite começou assim*
*e como numa cidade de interior... 6 e meia da matina trançando perna e encontrando gente *pior..fiz coisas perigosas..acabei d lembrar porque não gosto de gente bêbada no set*

sábado, agosto 26

Nós - a confraria dos (proto) cieneastas falastrões


O Pântano - Lucrecia Martel - uma unanimidade, quase

Footprints

Espaço Unibanco 4 - 21hs
Foco 01 - Somos Todos Curta Metragistas 01

El rey Muerto - Lucrecia Martel -ARG - 1995
A Margem da Imagem - Evaldo Mocarzel - BRA -2001
Amor - José Roberto Torero - BRA - 1994
Enigma de um Dia - Joel Pizzini - 1996
Poma: Cidade - Tata Amaral e Francisco César Filho - BRA - 1986
Härlig är jorden - Roy Anderson - SUE - 1991

(Reprise, Domingo, dia 27 - 16 horas CINSESC)

para:

La Niña Santa - ARG - Lucrecia Martel - 2004
À Margem do concreto - BRA - Evaldo Mocarzel - 2005
Pequeno Dicionário Amoroso - BRA - José Roberto Torero - 1997
Através da Janela - BRA- Tata Amaral - 2000
Canções do segundo andar - SUE - Roy Anderson - 2000

é bem por ai!

FIM!!!!!!

Para não ser Lido..não insista ele acabou lá em cima...olha!

(La niña e canções são impressionantes. aliás os dois longas de Lucrécia são qualquer nota de phoda.

de Lucrécia, Torero, Tata e Anderson, todas as pegadas encontradas posteriormente nos longas.

Martel, dois longas geniais, com aquele ambiente quente abafado. suor e scoriações. as relações entre as pessoas uma panela de pressão. tudo muito queito e denstro de cada personagem.

Torero suas piadas congeladas. pré prontas e facéis. para quem já viu algum filme dle lá vai o aviso..ele vai repetir tudo de novo.

Roy com os personangen insólitos, situações cotidianas retratadascom surralismo. pastel, cinza e branco. tudo muito esquisito e dslocado...constrangedor no bom sentido (é verdade!).

Tata e aquela inclinação a deixar as pessoas falarem e São Paulo, prédios, concertos....soa disléxico, e sou bastante...mas a Tata é assim.

tenho preguiça de escrever... (e um pouco de pensar). Bolinha preta!)

quinta-feira, agosto 24

Musiquinha da noite - Ano que vem será diferente


Expectativa de saldo 2007: 5 - Foto: Victor Mendes

Piter patter gos my heart
Broken Social Scene
You forgot it in people

*Ano que vem vou na abertura e não em casa recem saído da cela*
*porque re-apegado ao cd*
*Faltam 60*

ahnn?! falou comigo?!


De nada

Obrigado por fumar (Thank You For Smoking, 2005, EUA) - Jason Reitman
92 min

tem fogo ahe?!

O filme de estréia de Jason Reitman, OBRIGADO POR FUMAR, é uma sátira corrosiva da chamada "culture of spin" (cultura de manipulação de informações), baseada na elogiada obra do mesmo nome 1994 de Christopher Buckley, adaptada para as telas por Reitman.

- Site da 20th century FOX -

Nesta comédia cínica e cheia de sátiras, Nick Naylor (Aaron Eckhart) é o porta-voz chefe de uma fábrica de cigarros. Ao mesmo tempo em que deve passar uma imagem benéfica do cigarro, ele tenta posar de modelo adulto para seu filho de 10 anos

- Press Release-

A Formúla da primeira década.

Primeiro: Acredite, sem questionar, em Fukuyama.

Segundo: Eleja um malvado óbvio dentro destes moldes. Lembre-se o mal é mal e o bem é o bem. (Uma coisa terroristas X democratas)

Terceiro: seja bem irônico, cínico e tenha um humor sagaz e espertinho (nunca se esqueça de dar aquela piscadinha e entortar a boca no final das sentenças)

Quarto: misture bem. seja condescendente com o público, faça-o crer que ele é esperto (assim como você, diretor) e está totalmente ausente daquela realidade.

Quinto: tenha uma edição ágil, atores cools e dê uns 10 segundos de dúvida no final para o público ter tempo de "julgar" o que virá a seguir (e claro, concordar)

Pronto: agora pode lançar seu filme, tomar uns dry martinis, e quem sabe futuramente sentar na mesa com Sam Mendes, Lars von Trier, Tod Solondz, Haneke..gente dessa estirpe..

BAHHHHH!!! #P

Grande coisa..nem é tão engraçado assim!!!

Enquanto isso na sala da Justiça

17o Festival Internacional de Curtas-metragens. Abertura hoje no Sesc Pinheiros - até 02 de setembro.

Não perder:
  • Paredes Vizinhas / Medianeras (Gustavo Taretto - ARG) - Latinos 01
  • Tropiabbas (Paolo Gregori -BRA) - Programa Curta o Formato Brasil 02
  • O Monstro (Eduardo Valente - BRA) Programa Curta o Formato Brasil 03
  • Quando o tempo cair (Selton Mello -BRA) - Panorama Brasil 02
  • Alguma coisa assim (Smir Filho - BRA) - Panorama Brasil 02
  • Medula (Erik Rocha - BRA) - Panorama Brasil 05
  • Memórias sentimentais de um editor de passos (Daniel Turini -BRA) - Panorama Brasil 07
  • A chuva nos telhados antigos (Rafael Conde - BRA) - Panorama Brasil 08
  • Iara do Paraitinga (Mariana Gabriel - BRA) - Panorama Brasil 09
  • Kinoforum Formação do Olhar 1, 2, 3 e 4
  • REY MUERTO (LUCRCIA MARTEL - ARG) - Foco 01 - Somos Todos Curtas-Metragistas 1
  • Poema Cidade (Tata Amaral; Francisco CésarFilho -BRA) - Foco 1 -Somos Todos Curtas-Metragistas 1
  • O Dia em que Dorival encarou o guarda (Jorge Furtado - BRA) - Foco 1 -Somos Todos Curtas-Metragistas 2
  • Bobagens / Foutaises (Jean Pierre Jeunet - FRA) - Foco 1 - Somos Todos Curtas-Metragistas 2
  • As Calças Erradas / The Wrong Trousers (Nick Park - ING) - Somos Todos Curtas-Metragistas 2
  • Foco 5 - Eduardo Valente (entre a programação Sol Alaranjado e Castanho)

*Just work and don't play..bem you know what!*
*Nesse exato momento perdendo a abertura*
*afinal...pagamos as hipotécas, não é mesmo?!*
*Esta mostra foi feita para ver Lucrécia Martel... linda!!!linda!!!*
*Curtas em curso muito fraco este ano*
*Saldo 2006: 2 *

outra maneira


Mary

só. não conheço outro modo.

terça-feira, agosto 22

Musiquinha da noite - white corner


isso é repetido, mas isso também é - chão..chão..chão

Untituled #4
Sigur Rós
()

í sayr loní sayr lon
won fur yo won
í sayr lon
í sayr lon yu ón fur gurr ón
í saylón
í sayr lon yu fón yu ónn
í saylóní saylón yu wón saiy ón

...

í sónnn
í sayr lón
í sayr lón yón fúr yon fú

...

ónnnnn í sórr
í sayr lon
yúúrrr son
lónnnn yu sónn
yuu
í sún
yu sún
yu súún
í sún
wart yu
í sún

...


*porque quando tudo mais falha. fechar os olhos e cantar em islandês(?????????)*
*bem terapêutico*

Musiquinha da noite - aposentadoria


é assim que eu quero me aposentar

Sunday Night Just Keeps on Rolling
Múm
Yestrday was dramatic, but today is ok

*no..it's not OK!*
*é assim que eu gostaria...*
*faz falta ir à janela...agora, neste momento 22:46 hs da noite de terça-feira, 22 de agosto 2006..FAZ..MUITA!!!!*

Konck down


Caio, Alex e knocked boy - em cheio!

Contagem

outra.

pensou que nem doia mais. no entanto ao saber, sempre com esse sorriso sonso. paw! na boca para cair os dentes e crouch na boca do estômago...um outro e outro passos para trás. os joelhos dobraram, e as mãos baixas esperando encontrar o chão para escorar (que distância é essa?).

fechando os olhos.

umdoistrêsquatrocincoseis....foda foda...de pé, mas não refeito...claro que não..olha como cambaleia no tablado. guiado pelo desequlibrio da pancada. à mercê.

para quem não se importava... acho que não resistirá ao quinto.

que poder é esse que ela tem de arrebentá-lo com uma vírgula?!

( nem vem que o que foi dito, foi dito sempre)

(ele tira na moedinha, e a moedinha tira ele)

tentar não revidar, rope-a-dope...mas acho que as direitas as esquerdas os cruzados e upercuts já nem chegam. ela boa guarda e boa esquiva. ele dando bobeira parado no centro do ring, de guarda baixa e cantando aquelas cantigas.(da próxima vez que entre de trancinhas também assim pelo menos tem alguma gag para se desculpar..TROUXA - com letras coloridas)

não apostar mas nenhum centavo nele. a luta já acabou. ele é bem burro e se levanta esperando o knock out. preciso agora de um copo de vermuth, um charuto e esperar o próximo round (se não decretarem o knock out técnico..salvem a vida desse rapaz).

(ele se recolhe ao seu corner. cara de choro- que cena patética) não vomite, irmão, apenas cuide dos dentes, já é o bastante.

- essa merda...como doeu...(órbitas saltadas).

Fato


mesmo desastroso

Releitura

relendo o que você escreveu entendi algo: que não saber ou não ter certza acabou comigo. assim como com você.

impaciente, eu, acabei por ser aquilo que um animalzinho ameaçado ou inseguro é: agressivo.

hoje com uma única certeza, ainda que desastrosa (para mim), acabo por entender que a eminência do fim pode tornar tudo mais facíl. mais livre (e mais linguarudo. e talvez mais augudo e menos cuidadoso, mas tão franco tão franco. quase infantil. não fosse o ranso, um crsital)

eu conto os dias. mas a próximidade da linha de chegada faz com que possa, sem medo ou peso, dizer tudo que tenho dito, a conta gotas, mesmo porque já sabes. (e mesmo porqu se tivesse dito, ou calado...bem ai era outra história)

segunda-feira, agosto 21

os formalistas - os esquerdinhas e a vida simples


Coverland de Tatiana Ferraz

Ruído

Belo e simples como "Paisagens Maravilhosas" (Duas imagens projetadas uma de frente para outra. Uma pessa senatada numa cadeira de "salva vidas" em plena São Paulo, do outro o mar)

Acidos Mabe Bethônico, Nydia Negromonte e Roberto Bethônico com seu projeto instalação na CEMIG. duros. merecem muita reflexão. sobre apropriação do espaço e otras mais..masi ou menos as mesmas que envolvem o tripé público-Michael Moore e main stream

e os 11 minutos mais perfeitos - Snatorio (abandonado, mas cheio na luva abandonada, nas fichas dos pacientes, no esconbro, nas chapas do pulmão) de algúm estudante da KHM

pena que para alguns, faltou isolamento acústico.

o resto um bando de formalista que não sabe para onde atirar. a demais, dividir a tela em doi, três..tudo baléla...esqueçam.não levará a lugar algúm!

Temporada de Projetos -2005-2006
Paço das Artes
Av. da universidade n.1
até 17 d esetembro

Musiquinha da Noite - stay calm (faltam 64)


Patada atômica - Filme (ainda) inacabado - janeiro/05 - Foto: Victor Mendes

Pacific Theme
Broken Social Scene
You forgot it in people

*um filme inacabado. muita coisa inacabada*
*música tema*

Being a growned up boy - Step 3


Visita de Locação - Sorocotuba - agosto/05

Reunião de condomínio

Então eu vou chegra pro meu chefe dizer: - me dá um aumento de 30% porque tem umas pessoas estão inadimplentes. ele vai dar risada.

- então vamos aumentar o valor (de alguém que não paga por ser do conselho). - risada -

Pegadinha: 13 apartramentos não pagaram, mas cuidado, apenas 4 deles com dívidas acima de 2 cotas.

nem acredito que um dia eu ia estar discutindo isso..para quem acha que eu me orgulho...
não. nem me orgulho

pelo menos:

1) tem gente derretida na Bélgica, que eu sei. e tenho saudades.

2) A Bienal no no Paço é muito boa, e impressionante a quantidade de boas idéias que sai de Belo Horizonte..perdão, eu sei isso já está ficando chato. mas que é chodó..e para quem não quer acrditar, dê uma entrada na página da cultura PBH e talvez entenda um pouco.

se São Paulo fosse só um pouquinho assim..pouquinho..nem precisava tanto.

All these people drinking lover's spit

domingo, agosto 20

Meus cabelos brancos


Domingo de manhã

Para ver e ser visto

Respeito meus cabelos brancos. Preguiça de fila, mesmo se tratando do impressionante Milo garage. Entrar às 11 é uma coisa, esperar da meia noite à uma uma meia nãoobrigadotchau. mas talvez nunca tenha notado o público e fila passarela revira meu pulmão. não, não vou ficar de público para aquela gente. e eu vou fazer o que lá? talvez desfilar minha própria arrogância. mas por favor, não prestem atenção em mim.

entendi Skarmeta.

vou comer um cacnéia e ir pra casa.

o melhor DJ que você conhece no final das contas é você mesmo(sic) - Rodion-. e
sem paciência para muitas coisas. preguiça de pista lotada. não ver quem entra definitivamente alivia o mal estar.

e repetindo. Domingo: um dia legal. Hora de ir ao Paço.

*estamos vivendo muito mal. um silêncio. fora de nossos trabalhos, nenhum outro assunto. - você o que tem feito? - A trabalhado muito, 10 12 15 horas por dia e tu? A mesma coisa - Celo e sua vida pessoal? ........(silêncio)..... fala!- é isso-

*monotemática com Rodion, Vita e Paulion...e fora isso, a vida segue seu curso (ainda que dsconheça qual seja), e sim precisamos fazer filmes....mesmo vivendo muito mal*

*e sim, acho que preciso d um beijo na bochecha e um sorriso leve...talvez um colo também..mas eu finjo que não*

sábado, agosto 19

Neil Jordan..! tá passando bem?? =T


Vocês sabem o que isso quer dizer

Café da Manhã em Plutão (Breakfast On Pluto - 2005 - Irlanda/Inglatrra)
135 min - Neil Jordan

Historinha

Patrick “Kitten” Braden nasce numa pequena cidade da Irlanda, filho do relacionamento proibido entre o padre local e sua empregada doméstica. É abandonado ainda recém-nascido pela mãe e adotado por uma alcoólatra chamada Whiskers, que o expulsa de casa ao saber de sua homossexualidade. Sem ter para onde ir, ele se muda para Londres, onde vira cantor de cabaré e se apaixona por um político. Mas sua felicidade dura pouco, já que esse político é morto num atentado do IRA. Novamente sozinho, Patrick sai em busca da mãe desaparecida. Mas acaba acusado injustamente de matar um soldado em uma boate.

VÁRIAS BOLINHAS

Não bastasse aquela separação infame em capitúlos (que duram ao rdor de 5 minutos cada um, ou seja no 15o minuto de filme eu já me perguntava...será que vou aguentar), não bastasse a frivolidade com a qual o presonagem ( de quebra o filme e a direção) é retratada (a ponto d quase me fazer levantar da cadeira e dizer, bem agora chega, né?! quando Kitten resolve solucionar os probelmas da guerra entre IRA e Inglaterra jogando armas num lago, se não bastasse a visão oblíqua do conflito, não bastass uma levada completamente fora da realidad do planeta Terra (com razão café da manhã em Plutão, mas alguém ai volta pra contar como é..uma carta pelo menos), se não bastasse aqueles passarinhos piando com legenda de diálogo...

mas então depois do atentado o filme melhora MUITO e passa a ser um filme ruim.

(vomitei)

Frívolo é a palavra. onde o Neil Jordan foi parar quando o filme começaou a ser rodado. por favor, que aberração!!!!

*Genial direção de arte, produção de arte, figurino e maquiagem entre anos 60/80..muito boa mesmo, aula. e a trilha sonora ótima. mas mesmo assim não foi suficiente para salvar o filme*

Everyone (???)(me you and everyone we know)


O Plano mais lindo de todos os tempos amém (em Rosa) -Obra de Miranda.

Eu Você e todos nós (Me you and Everyone we know - 2005- USA) - Miranda July
90 min

Ela

Ambientado no subúrbio de Los Angeles, o filme acompanha a trajetória de Richard (John Hawkes), um vendedor de calçados que vive a separação no casamento e se vê às voltas com a criação dos filhos. Em seu caminho, aparece Christine (Miranda July), uma artista performática que usa sua arte como forma de aproximação com as pessoas....

Todo mundo também não

Andei falando por ai que o filme é ruim. nem é. acho que tenho mesmo é medo. porque gostei, e não foi pouco.

há algum tempo não via um filme, como diz Kawano san, honesto. e sim ele é. a sinopse é até tímida. a sensação de que tudo acontece na vinhança dos nossos amigos do Arcade Fire.

verdade que uma coisa me incomodou um pouco, mas visto assim, dois dias depois, não mais: o comportamento plano dos personagens. até as crianças com um ar melancólico de "gente grande". um grande monólogo. mas muito interessante. afetado (e ai está o medo, de temer uma afetação que pod ser minha também).

mas nada disso importa (como pouco coisa ou nada imoprta). aqui está o plano mais bonito do ano (aquele em rosa).

a atriz/diretora/ artista plástica Miranda July, impressionante.

Deus salve a rainha da espanha (parte II), Leslie Feist, Beth Gibons, Naomi Young...=) -suspiro-

*Sobre o filme duas palavras: despretensão, despojamento*
*além do mais, a trilha sonora carrega consigo Spiritualized (Gênial)*

*Blog da Miranda*

você e eu


Musiquinha da tarde (de ontem) - produção (da vida)


Tungurahua - esta semana

It's all gonna break
Broken Social Scene
Broken Social Scene

It's all gonna break

When I was a kid
You fucked me in the ass
But I took my pen to my paper
And I passed you

You know I love the shit
'Cause the shit tastes so good
I've got pastures waiting in the woods

'Cause it's all...gonna break

Singers like the sound
Sounds like oh well
I know times like these are the hell

Waiting for tricks
The tricks look so good
I bet everyone's waiting in the woods

And they try to climb away
I'm coming over
The skies are red
And the skies are sober

Minds they fade
And minds roll over
It's good...

But it's all...gonna break

And I know that you're dying
I know that it's true
I know that there's seven thousand things
That you'd rather do

And I know
That you fuck
What you love
And you love
What you fuck

I'll keep 'em up good
I'll keep it true
I'll do everything in time
To see the view

'Cause I know
That the sound
Of your heart
Is a godI can trust
Like a man
Not a boy

I don't know
I'll just die
When the fire
Lives in our souls

'Cause it's all...gonna break

You want, you want
The lovely music
To save your lives...

Keep it coming
There is no light
To save your lives
Keep it coming

This is the light
To save your lives

Why are you always fucking those...

It's been such a long life
And we trust your heart
Is it whole?
And your love
Is just lust
You want
But you can't
You can't

Cause I feel
We've got
To get
Out of here

And why are you always...

*Sentado no carro, segurando um B.o.zinho com força, repentinamente, me veio...e ao chegar em casa a vontade de publicar estes bilhetes de colegial. são como livros*

* all broken*

quinta-feira, agosto 17

Faltam 67


...mas é dia colorado...

BOMBRADEC

Todo mundo perdido. Por um lado a tranquilidade. Só faltam 67. Por outro a necessidade de pagar e pagar. Mas eu preciso pausa. uma pausa

...mais importante do saber o que estamos fazendo, é definitivamente fazer cara de quem sabe o que está fazendo e sobretodasascoisas...exelente retórica. só que eu não consigo. então, vai ter gente com as quais as contas vão ser acertadas dia 04 de novembro... no braço porque, quer saber, cansei faz tempo, apesar dessa cara de paisagem. PAU NO CÚ!!!!!

Hoje, queria estar em Porto Alegre e pular com Celo e Wilson Wilson. avenidas vermelhas, coloradas. e é emocionante ver tudo aquilo, uma alegria espontânea, de gente feliz, não por tirar o fardo da obrigação, uma alegria por alegria mesmo, sem arrogância, sem soberba..sem saber que ia ser. e o Gigante da Beira Rio (nem é Gigante, os digo o: Mineirão é bem maior) lindo de estalar os zóio.

Abraço pros clorados, saudades de Wilson...

*vou me oferecer para produzir algo em BH..podia, não?!*

terça-feira, agosto 15

Feliz Aniversário


para Bianca.
Sem mais. Feliz Dia. algum vôo de balão sobre tapete verdinho. (de preferência em noite fria)

segunda-feira, agosto 14

Musiquinha da noite - parte III - o presente


passado

You and Me
Her Space Holiday
The Past presents the future

You and me
we like to talk about that summer
you came over to my house and I
sat there while you told me everything
all of your ups and downs
and in betweens
and i just thought to myself
and i just thought
to myself"how can so much good exist in such a tiny heart
and despite of all the pain she's in,she never falls apart"
And if she does it lasts the length of seven songs
She dries her tears on her best friend's sleeves and dances
right along

In a dream
You call me up and ask me, quietly,
If I would like to meet you for a drink
And when I got there you just looked at me
As you spoke to yourself"If you take me home tonight
I know that we will kiss
One of us will fall in love
And it will be a mess
But if you want to take that chance
then please just let me know"I set my glass down on the bar
Said "grab your coat let's go"
so here we are
we've gone too far

And I just thought to myself
How can so much good
Exist in such a tiny heart
Despite of all the pain she's in
She never falls apart
And if she does it lasts the length of seven songs
She dries her tears on her best friend's sleeves and dances
right along

*Porque às vezes ele vai até o fundo e dá na certa*
*porque no final da música tem uns bibelozinhos eletrônicos e detalhes fofos desses que dá vontade de sorrir de ternura*
*porque nem foi assim*
***é dedicada***

Musiquinha da noite - parte II - o passado


futuro

The Past presents the future
Her Space Holiday
The Past presents the future

When I think about the world and how big it can seem
I know I can get through it all with my best friend right
Next to me,
we started out as little kids and watched
Each other grow,
and anywhere I went with you, I felt like I was home,
we won't worry about our future, or fret about
Our past,
we'll enjoy our time together knowing that this
Quietness will last

When I think about my family and how much they've endured
I want to wrap them in my arms and keep them safe and warm,
but they would never know this because I'm so far removed,
fixated on my bloodline, I adopted my excuse,
it wasn't on the radio, or on some TV show,
I used it for survival,
I'm learning how to slowly let it go

When I think about my enemies and all the time we waste suiting up
in armor for the battle that we waged,
I want to pull my t-shirt off and wave it in their face and yell out I surrender,
I no longer have the strength, so let's rip up all
The score cards, and call the game a tie, we'll both become
The winners, and walk away with a little piece of mind

When I think about my history, a collection of events filled
With important characters who mostly came and went regret
is like a bill unpaid, it controls your every move, if you throw it in the violent sea,
it will always come right back to you,

the past presents the future,
take your hands from your eyes,
so you can wave to all the people as you roll through
what's left of your life good night to you,I'm going home

*Como diz Ana Rita, acontece uma coisa estranha com a beleza deste cara. Não chega até o fundo (é muito mais a impressão de um sentimento do que algo concreto). penduro esta aqui mais porque ao final da música estão elementos que me são muito caros. os sons de um dia qualquer*

*Meu Hd lotou, agora Doves para Her Space Holiday, Para Achictecture in Helsink, para Interpol,para Blur, enfim...preciso comprar um de um tera!!!*

domingo, agosto 13

Osgemeos


tem horas que qualquer palavra sobra

me repetindo:

9. Ciume

"Nessa tarde Shunsuke Hinoki fez uma conferência a contragosto. Curvara-se a insistência do editor de suas obras completas...

- "A verdadeira beleza impõe o silêncio" , começou o velho escritor em tom letárgico. "nas épocas em que essa fé ainda não fora destruída, a crítica era um campo profissional por si mesma. A crítica empenhava-se em imitar a beleza" Shunsuke acariciava o ar com suas luvas de casemira. "Ou seja, a crítica, assim como a beleza, tinha por objetivo último impor o silêncio. Mais do que um objetivo, esse é um não objetivo. O método crítico em isntaurar o silêncio sem recorrer à beleza, apenas pela força lógica. A lógica, na condição de método crítico, assim como a beleza tem o poder absoluto de forçar o silêncio alheio. O efeito desse silêncio, resultado da crítica, deve transmitir a ilusão da existência da beleza. É necessário que se forme um vácuo. Assim, pela priemira vez a crítica tornava-se útil à criação... Ao mesmo tempo, a fé de que a beleza seja capaz de impor o silêncio acabou ficando no passado. A beleza não impõe mais o silêncio. Mesmo que a beleza passe através de um banquete, os convidados não interropem sua conversa...A faculdade de possuir a beleza em silêncio, essa capacidade suprema, que exige sacrifício, perdeu-se inteiramente...

É nessse momento que a idade da crítica se inicia. A critica não tem hoje como função a imitação da beleza, mas sua conversão. Age no sentido contrário à criação... Se mesmo a beleza não impõe o silêncio, a crítica não se sairá melhor. Assim começou nossa era perniciosa, em que a esurdecedora eloqüencia se multiplica. Por toda parte a beleza faz falar. Por fim, devido a essa eloqüencia, a beleza prolifera(que estranha expressão!) artificialmente. Começa a produção em série da beleza. E a crítica começa a despejar injúrias sobre as inumeráveis falsas belezas, cujas as origens são fundalmentamente as mesmas dela própria."

Extraido do livro, Cores Proibidas, Yukio Mishima

Tomando o texto acima como premissa ne vou falar do:
  • referência ao sertão numa forma anti roseana. com flores, lúdico, às vezes lisérgico;
  • das referências constantes à cultura popular sertaneja;
  • das mistura e fusão de traços urbanos com objetos ou figuras sertanejas;
  • da cultura de apologia a resitência na forma das figura de rosto coberto;
  • da mistura de materiais e técnicas sobrepostas;
  • das cores berrantes sobre a terra seca, e os olhares melancólicos;
  • do quanto as figuras humanas me davam uma sensação de Tara Mcpherson e um certo Andrew do qual o sobrenome me fugiu
  • de Portinari revisto
  • nem daquela cabeça ai em cima na qual colocamos as nossas. e um jogo de espelhos repetindo sua imagem até o infinito, no além do além do além, em todas as faces, um espécie de cubismo radical, obra para quem vê e para quem é visto.

osgemeos

Galeria Fortes Vilaça, rua Fradique Coutinho, 1500

Horários: terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 17h.

Até 16 de setemnbro (IMPERDÍVEL)

*ainda bem que eu tenho amigos como a Camila*

Kin Ki Duk - Um picareta


O mundo está perdido - e tem gente que venera

Hwal (O Arco) - Coréia do Sul/Japão - Kin Ki-duk (2005)
90 min (quase intermináveis)

Sinopse

"num barco de pesca em alto-mar, um homem vem criando uma jovem desde quando era bebê. O combinado é que se casariam quando ela completasse 17 anos e falta um ano para que ela complete essa idade. Eles vivem de uma forma simples, rezando e alugando o barco para pescadores, mas as coisas mudam quando um jovem tripulante entra em suas vidas." - Tirado do site cineminha.

Sobre

Kink Ki-duk diretor que cometeu "Primavra, verão, outono, inverno, primavera" e o não muito menos infeliz "Casa vazia" volta a atacar com seu 12o filme, "O Arco".

A premissa, como havia alertado Kawano san, é interessante (mas penso..primária, o que também não quer dizer nada). mas uma coisa é uma premissa cheia de possibilidades na mão de gente como por exemplo Kore Eda, outra coisa na mão de gnte como... Kin Ki-duk.

O filme não começa de todo mal. criando com planos simples o cotidiano da dupla que mora no barco. primeiro nos cuidados com o arco, depois com um grande plano geral até o desembarque da primeira leva de pescadores. até ai, normal, tudo bem. até o momento no qual ele cria a situação de assédio de um dos pescadores sobre a menininha. o velho pega o arco, entra a música, e fica tudo insuportável. a cada nova leva de pessoas que desembarcava, sempre tinha um engraçadinho que tentava agrrar a criança. então lá vem, velho, lá vem flecha, lá vem música, que não para mais. com uns agudos de doer até. e assim o filme vai com 5 sequências exatamente iguais a descrita acima. Além dos inserts do importante ritual de adivinhação do velho, atirando flechas sobre a menininha que balança numa cadeirinha do lado de fora do barco, e claro..a música.

Ok, quem me conhece vai perguntar: mas você não é o que venera repetições? Sim, e continuo acreditando que todo o poder é da banalidade. mas a alguns a mão pesa (inclusive, na vida, talvez seja meu caso).

Voltando ao filme: até que entra no assunto o menino que "vai mudar a vida dos moradores do barco". claro, ela se sente atraída por ele. ai finalmente temos o segundo bom momento: quando ela vai até a cama do garoto, e num contra-plungé e depois num plungé improváveis ele faz a garota entrar pelo edredon, como um gato, até se aconchegar. e neste momento, Kin estraga tudo de novo, e o velho, e a flcha e a música (interminável).

já quase ao final do filme a gente descobre que ausência de diálogos, sem dúvida uma virtude, é na verdade uma necessidade. afinal quando os personagens partem para o confronto verbal, pronto, bomba. nenhum deles sabe se expressar. na verdade nem é um confronto verbal. é um monólogo que resume um pouco do que a imagem nos faz antever sobre: o que Kin Ki-duk pensa sobre o mundo.

Por fim, o filme se resolve numa sequência muito bonita, no ritual de casamento. tudo muito simbólico. e muito remetente ao sofrível "Casa vazia" só que menos evidente.

No entanto, devo ser bacana (com ele e comigo) e honesto, e dizer: Sabe que é ruim mas nem tanto assim. se eu fosse um daqueles caras que é pago para cravar bolinhas e estrelinhas nos filmes em cartaz eu diria - Kin ki duk nem foi tão medonho. até que para os padrões, horrendos, dele, foi supreendente. ganha * (e não várias bolinhas pretas ou cabeçadas no jornal como os dois anteriores).

Fábio saiu da sala e só queria ir para o Milo purificar o ouvido. e a gente se questiona Em 1999 o mesmo diretor fez uma refilmagem de "A ilha" e a lembrança que temos é boa. Kin ki duk ficou pastel ou a gente que já nem sofre tanto assim como naquels longiquos anos de faculdade?

Uma coisa é certa. para duk o mundo é um lugar cruel, todo sofrimento é vão mais é a única coisa que existe. pelo menos ao final de O arco ele abre um espaço para uma lembrança boa. talvez tenha sido isso que tenha feito com que eu nem odiasse o filme.

Musiquinha da noite - Ressaca


Tá vendo. Domingo é um dia gostoso

Black and White Town
Doves
Some Cities

Here comes the action
Here comes at last
Lord give me a reaction
Lord give me a chance

You should follow me down
In satellite towns
There's no colour and no sound
I've been ten feet underground

Got to get out of this satellite town

Here comes some action
First time in my life
I gotta get up to get compensation
I gotta get up to get this to last

Whether you live alone
Or you're trying to find your way in this world
you better make sure that you don't crack you're head on that pavement
Man
My God! the shock!
It's been preying on me and mine
This is a dangerous place man
This is a dangerous place, there's nothing here.

You should follow your way down
In satellite towns
There's no colour and no sound
I've been ten feet underground

Black and White Town

You should follow me down
There's no colour and no sound
In the Black and White Town
I've been ten feet underground
In the Black and White Town

*Final de semana que vem: Água.*
* Rebelion (Lies) e C'mere nunca falham no sábado.*
*Talvez eu tenha que me explicar*
*Essa ressaca que não passa*
*Não jogar fora os domingos, eles são dias legais.*
*Então é sábado que vem - Bienal, Paço das artes, Bubbles, Eu você todos nós..voltando à vida*
*Será que está bem?*
*Nem decidi, mas acho que só vou comer amanhã, hoje nem existiu*
*Atividade útil do dia: Botafogo 1 X Palmeiras 3*


Nada importante


Rouco de tentar cantar

Mas eu deveria parar de beber..um pouquinho

E no fundo nada é importante. Quer dizer saudades de Merengue. Saudades do Milo e de músicas gêniais...aliás..que noite.

Até às 8hs. Mas me perguntem se eu lembro. Pelo menos, caixa de som.

Sóbrio talvez eu tivesse ficado mais inteligente. Agora esperar para ligar.

Feliz dia dos pais.bah!

(escrevendo por escrever. não tenho nada importante a dizer. - Mas Maria Clara tem..oh se tem. Alás posta pouco, mas quando posta é bonito que dói!)

P.S: Dente quebrado na balada to much.

sexta-feira, agosto 11

Soberba


supondo que seja comigo

Tempera

atrasado, vou ter que escrever agora. o internato vai ser até amanhã, a depender do ritmo de DJ Henrique e Sr. Albert. Dália, óh Dália. e tem sábado.

supondo que seja eu. beco sem saída... gritar... sem supresa. acalmar,... um pedido. silêncio...poderia ser uma resposta. mas nem é do feitío..não por muito. confesso impaciência, bebê. muita impaciência. e uma certa dose de agressividade.

mas hoje não. hoje não. a supresa foi ter dançado tua música, aquela que me mandaste. a supresa foi ter rondado e rondado.

quase certo, tens razão. mas daqui...pufff..daqui...nem consigo pensar em algo que seja:

CENA 01 - CASA DELE/QUARTO/MANHÃ

Relógio marcando 7:55 am

CENA 02 - CASA DELE/BANHEIRO/MANHÃ

box molhado

CENA 03 - CASA DELE/ QUARTO/ MANHÃ

caixa de sapato entre livros

CENA 04 - CASA DELE/FACHADA/MANHÃ

Ele saindo, mochila nas costas. Apressado

CENA 05 - CASA DELE/ESCRIVANINHA/MANHÃ

Passagem de ônibus usada. cds, papel rabiscado

CENA 06 - METRÔ/INTERNA/DIA

Ele caminha pensativo. leve sorriso


*BOM DIA*
*Acho soberba, responder...eu, a única pessoa no mundo. nem seria ruim pensando nas próximas 18 horas*
*Hora de ir*

quinta-feira, agosto 10

Musiquinha da noite 2 - A condição do proto


e não ser nem uma coisa nem outra

A Better Son/Daughter
Rilo Kiley
The Executions of All Things

Sometimes in the morning I am petrified and can't move
Awake but cannot open my eyes
And the weight is crushing down on my lungs
I know I can't breathe
And hope someone will save me this time
And your mother's still calling you insane and high
Swearing it's different this time
And you tell her to give in to the demons that possess her
And that god never blessed her insides
Then you hang up the phone and feel badly for upsetting things
And crawl back into bed to dream of a time
When your heart was open wide and you love things just because
Like the sick and dying

And sometimes when you're on
You're really fucking on
And your friends they sing along
And they love you
But the lows are so extreme
That the good seems fucking cheap
And it teases you for weeks in its absence
But you'll fight and you'll make it through
You'll fake it if you have to
And you'll show up for work with a smile
And you'll be better
You'll be smarter
More grown up and a better daughter or son
And a real good friend
And you'll be awake
You'll be alert
You'll be positive though it hurts
And you'll laugh and embrace all of your friends
And you'll be a real good listener
You'll be honest
You'll be brave
You'll be handsome and you'll be beautiful
You'll be happy

Your ship may be coming in
You're weak but not giving in
To the cries and the wails of the valley below
Your ship may be coming in
You're weak but not giving in
And you'll fight it you'll go out fighting all of them

*Mas quando tudo isso acabar, mais ou menos por ai*
* nem ser uma coisa, nem outra, uma pasta, entre pagar as contas e querer jogar bola*
*vou comprar um peão sonoro por R$ 2,00. Vou achar lindo e brincar um monte ouvindo Build up..e depois de um tempo, vou achar aquilo um trambolho e vou rir de ter feito esta estupidez (apesar de achar o fato muito lindo) e por fim..ele desaparecerá ...como tudo*

Enquanto isso no planeta Terra


Enquanto isso....na Sala da Justiça...

Noticias no Exílio (nota a serem comentadas)

a) ...E deu Ken Loach...(Cannes em boas mãos...saudades dos Ferroviários)

b) Adeus Juan Pablo (Rebella) - co autor d uma jóia rara chamada Whsky..e 25Watts nem deu para ver...e pensar que nunca mais poderei ver algo feito por ele..um vácuo...como se diz por lá..me siento raro(por él)

c) Meu HD ficou minúsculo. (isso nem merece nota é mentira)

d) Eu só quero que tudo isso termine MUITO rápido...não quero mais, não quero (nem quero emendar...a maldição do aluguel, do condominio, do telefone, saudades dos 10 anos de idade, estudar geometria análitica, hoje, nem parece tão ruim)

Musiquinha do dia - Luz de primavera


Luz de inverno...muito mais bonita

Sky starts falling
Doves
Some Cities

Who am I supposed to be?

I can't be sure that the next one will see me
And if the sky starts falling on the street outside
The only thing that satisfies
If the sky starts falling on the heads outside
The only thing that keeps me alive

If you see her again, be sure to say hello
Be sure to send my love
Did she seem like before
Could you seem above it all
Be sure to send my love

Wake up, waking up to see
It's a sign
That what will be will be

And if the sky starts falling on the street outside
The only thing that satisfies
If the sky starts falling on the heads outside
The only thing that keeps me alive

I swear I heard her call, call my name
I swear I heard her call, can I move on

If you see her again, be sure to say hello
Be sure to send my love
Did she seem like before
Can't you see above it all
Be sure to send my love

I swear I heard her call, call my name
I swear I heard her call, can I move on

Did she call herself a friend?
Don't call on me again, don't call on me again
Did she seem like before
Did she seem above it all
Be sure to send my love

*Sorte que você nem vê. Sorte que você nem sabe*
*E lá se vai a luz difusa das 8 da manhã..agora, só junho que vem*

A Igualdade é Branca


Job

Você deveria ver

Eu fui pra Plutão e você para Urano. O resto foi concessão por tudo aquilo que nós já sabemos. Te quero bem a pampa. mas a bem da verdade ...tudo isso é bem frustrante.

TUDO...(mas vendo bem esta foto, dá até uma pontinha de orgulho, bem besta..mas dá)