segunda-feira, abril 30

Meow, meow, meow, meow, meow


vivo, morto, vivo, morto, vivo, morto, vivo,vivo..errou tá fora!


O Gato de Schrödinger

O Gato de Schrödinger é uma experiência mental inventada por Erwin Schrödinger que procura ilustrar a incompleta teoria da mecânica quântica do sistema macroscópico ao subatómico.

Gato

O gato é colocado numa caixa selada. No interior da caixa existe um dispositivo que contém um núcleo radioactivo e um frasco de gás venenoso. Quando o núcleo decai, emite uma partícula que acciona o dispositivo, que parte o frasco e mata o gato. De acordo com a mecânica quântica, o núcleo é descrito como uma mistura de "núcleo decaído" e de "núcleo não decaído". No entanto, quando a caixa é aberta o experimentador vê só um "gato morto/núcleo decaído" ou um "núcleo não decaído/gato vivo." A questão é a de saber quando é que o sistema deixa de ser uma mistura de estados e se torna num ou noutro? O objectivo da experiência é ilustrar que a mecânica quântica é incompleta se não existirem regras que descrevam quando é que a função de onda colapsa e o gato se torna morto ou vivo em vez de uma mistura de ambos.

Ao contrário da convicção popular, Schrödinger não pretendia mostrar que existem gatos mortos/vivos; o que ele queria mostrar é que a mecânica quântica é uma teoria incompleta.

Segundo a Interpretação de Copenhaga, um sistema deixa de ser uma mistura de estados e passa a ser um único estado quando se dá uma observação. Esta experiência ilustra que não é claro qual é o momento exacto da observação. Poder-se-ia argumentar a posição absurda de que enquanto a caixa está fechada, o sistema é uma sobreposição de estados "gato morto/núcleo decaído" e "gato vivo/núcleo não decaído" e só quando a caixa é aberta e se dá uma observação é que a função de onda colapsa num dos dois estados. Isto é absurdo, e intuitivamente pensar-se-ia que a "observação" se dá quando uma partícula do núcleo bate no detector. No entanto (e isto é a ideia crucial da experiência), não há qualquer regra para escolher entre as duas hipóteses, e a mecânica quântica é incompleta sem explicações para a existência de tais regras.

Segundo a interpretação dos universos paralelos de Everett, ambos os estados persistem. Quando um observador abre a caixa, ele torna-se um tanto emaranhado com o gato, então o observador declara o correspondente ao que vê, se o gato está vivo ou morto sendo que cada um não pode ter qualquer interacção com o outro.

Curiosamente, estas ideias têm algum interesse prático, já que podem ser aplicadas à criptografia quântica. É possível enviar através de uma fibra óptica, luz que é uma mistura de estados. Se fosse possível colocar um aparelho no meio do cabo que intercepte a transmissão e a retransmita, seria possível observar que a luz colapsa num dos estados. Através de uma análise estatística realizada na outra extremidade do cabo, é possível determinar se a luz foi interceptada e retransmitida ou não. Isto permite o desenvolvimento de sistemas de comunicação que não podem ser detectados sem que isso seja observado.

Wikipedia

*Hissing Fauna, Markovianas e Schrödinger...tratados sobre o comportamento humano*

* Teria Schrödinger um gato? pobre bichano....*